segunda-feira, 21 de setembro de 2009

NOSSA HOMENAGEM AO ALUNO DO 7º ANO, TURMA "E"- BRUNO.


Há uma esperança certa
“Desde o momento do nascimento há a constante possibilidade de que o ser humano morra a qualquer momento; e esta possibilidade inevitavelmente se tornará um fato consumado.” — ARNOLD TOYNBEE, HISTORIADOR BRITÂNICO.
QUEM pode negar esta verdade histórica acima mencionada? A humanidade sempre teve de enfrentar a terrível realidade da morte. E como nos sentimos impotentes quando morre alguém que amamos! A perda parece totalmente irreversível.

Neste dia 21 de setembro de 2009, é com grande tristeza e saudades que a Escola Humberto Lucena enlutada pela morte do adolescente Bruno, do turno da tarde da turma do 7º Ano “E” dedica este poema como uma forma de homenageá-lo.
Despedida


Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? - me perguntarão. -
Por não Ter palavras, por não ter imagem.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras?
Tudo.
Que desejas?
Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra... )
Quero solidão.


Cecília Meireles

‘Nosso amigo morreu’
Era o ano 32 EC. Na pequena cidade de Betânia, a uns três quilômetros de Jerusalém, vivia Lázaro com suas irmãs Marta e Maria. Eles eram amigos achegados de Jesus. Certo dia, Lázaro adoeceu gravemente. Suas irmãs, preocupadas, mandaram prontamente avisar Jesus, que estava do outro lado do rio Jordão. Jesus tinha afeição por Lázaro e pelas irmãs dele, de modo que pouco depois foi a Betânia. Em caminho, Jesus disse aos seus discípulos: “Lázaro, nosso amigo, foi descansar, mas eu viajo para lá para o despertar do sono.” Visto que os discípulos não entenderam logo o sentido desta declaração, Jesus disse francamente: “Lázaro morreu.” — João 11:1-15.
Ouvindo que Jesus vinha a Betânia, Marta saiu correndo ao seu encontro. Comovido pelo pesar dela, Jesus assegurou-lhe: “Teu irmão se levantará.” Marta respondeu: “Sei que ele se levantará na ressurreição, no último dia.” Jesus disse-lhe então: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem exercer fé em mim, ainda que morra, viverá outra vez.” — João 11:20-25.
Jesus foi então ao túmulo e mandou que se retirasse a pedra que fechava a entrada dele. Depois de orar em voz alta, ele mandou: “Lázaro, vem para fora!” E ao passo que todos os olhos se fixavam no túmulo, Lázaro saiu! Jesus havia ressuscitado a Lázaro — devolvendo a vida a um homem morto já por quatro dias! — João 11:38-44.
Marta já tinha fé na promessa duma ressurreição. (João 5:28, 29; 11:23, 24) O milagre da restauração da vida de Lázaro serviu para fortalecer-lhe a fé e incutir fé em outros. (João 11:45) Mas exatamente o que é que se quer dizer com o termo “ressurreição”?
A palavra “ressurreição” traduz a palavra grega a‧ná‧sta‧sis, que significa literalmente “ficar de pé de novo”. Tradutores hebreus do grego verteram a‧ná‧sta‧sis pelas palavras hebraicas tehhi‧yáth ham‧me‧thím, que significam “revivificação dos mortos”. De modo que a ressurreição envolve levantar a pessoa da condição sem vida, da morte — reativar o padrão de vida da pessoa.

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